Um empréstimo pode ser usado para ajudar a realizar um sonho ou mesmo ser uma boa saída em algumas situações de emergência financeira.
Como pagar uma dívida ou bancar um tratamento de saúde, por exemplo.
E o empréstimo consignado pode ser uma boa opção Abaixo, entenda como funciona a modalidade.
O que é empréstimo consignado?
O empréstimo consignado é um tipo de empréstimo que costuma ser mais fácil de contratar.
Nele, o valor das parcelas é descontado direto na folha de pagamento ou do benefício pago pela previdência.
Muitas vezes, os juros do empréstimo consignado são bastante tentadores.
Isso acontece porque, para as instituições que estão emprestando o dinheiro, o consignado oferece poucos riscos.
Por exemplo, as parcelas já são descontadas automaticamente todo mês, o cliente não precisa efetuar manualmente o pagamento e, consequentemente, não atrasa.
Como funciona o empréstimo consignado?
No empréstimo consignado, a cobrança das parcelas não acontece por meio de conta corrente ou boleto bancário mas, sim, diretamente do benefício INSS de aposentados e pensionistas ou do salário de funcionários públicos ou privados.
Para contratar, é necessário ter em mãos os seguintes documentos:
• RG e RG Digital;
• CPF e CPF Digital;
• Comprovante de Residência;
• Comprovante de Renda.
De acordo com a Lei Nº 10.820, de 2003, o limite máximo da parcela de empréstimo consignado não pode ser maior que 35% do salário ou benefício recebido (sendo 30% para empréstimo consignado e 5% para o cartão consignado).
É importante dizer que o valor disponibilizado e a quantidade de parcelas dependem de uma análise de crédito que considera o score de crédito e o perfil financeiro de quem solicita.
Como qualquer outro tipo de empréstimo e crédito, é preciso ter alguns cuidados importantes antes de contratar o consignado.
Cuidados a Serem Tomados:
1 – Planeje-se antes de pedir um empréstimo consignado
É indispensável ter um planejamento financeiro detalhado antes de contratar um empréstimo consignado.
Isso impede que o cliente entre em dívidas, tenha problemas financeiros ou passe certo aperto.
O valor das parcelas fará falta no seu dia a dia?
Você realmente precisa do empréstimo?
Essas são perguntas que devem ser respondidas antes de fechar o contrato.
2 – Entenda seus direitos: o empréstimo consignado tem características próprias
Nenhum desconto em folha de pagamento pode ser feito sem autorização.Também vale lembrar que só é possível pegar um empréstimo consignado se a instituição que vai te emprestar dinheiro tiver um convênio com a sua fonte pagadora (empresas públicas, privadas, ou o INSS, no caso de aposentados e pensionistas).
E lembre-se: segundo o Banco Central, o desconto referente a operações de crédito, incluindo empréstimo consignado, devem ser de no máximo 35% do total de sua folha de pagamentos.
Vale dizer que, para quem é pensionista do INSS o máximo é de 40%.
3 – Leia com cuidado as condições do contrato
Fique atento às cláusulas do contrato de empréstimo consignado para entender, por exemplo, como será feita a cobrança das parcelas caso você perca o emprego – a instituição pode continuar debitando os pagamentos da sua conta se você tiver autorizado essa opção.
Além disso, fique de olho nas taxas de juros especificadas no contrato: elas devem ser compatíveis com a sua situação financeira e a finalidade do empréstimo – alguns bancos impõem condições específicas dependendo do objetivo do empréstimo, e aí ele pode já não ficar tão vantajoso.
4 – Verifique os custos extras
A maioria das instituições empurra uma série de produtos extras na hora de oferecer um empréstimo.
Alguns deles são:
» Taxa de abertura de crédito;
» Taxa de cadastro;
» Seguro prestamista;
» Seguro (como seguro desemprego, para cobrir parcelas caso você perca o emprego).
Todos esses custos entram no valor total que você vai precisar pagar de volta ao fim do empréstimo – e mesmo os adicionais que parecem vantajosos podem ser uma grande cilada quando as contas são colocadas na ponta do lápis.
Observe o contrato de seu empréstimo para ter certeza de que nenhum adicional que você não deseja esteja incluso no “pacote”.
Lembrando que as instituições não podem te obrigar a contratar algum deles – essa prática é conhecida como venda casada e é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.