Cotação do dólar e do Ibovespa em alta, geração de empregos cresce e Selic mantida em 10,50%



A semana agitada do mercado financeiro do Brasil: alta recorde do dólar, variação do Ibovespa e mais

O cenário econômico do Brasil teve uma semana movimentada, com o dólar alcançando valores históricos, o Ibovespa oscilando, a decisão do Copom sobre a taxa Selic e a notícia positiva da geração de empregos.

Dólar em alta e Ibovespa em destaque

O dólar avançou e encerrou a semana em R$ 5,44, atingindo o maior patamar desde janeiro de 2023. Essa alta é resultado da expectativa em torno da decisão do Copom sobre a taxa Selic, que deve permanecer em 10,50% ao ano, apesar da aceleração da inflação impulsionada por alimentos e dólar alto. Por outro lado, o Ibovespa encerrou com uma alta de 0,53%, alcançando 120.261 pontos, impulsionado pelo cenário de baixo desemprego e salários em alta, que mantém o Banco Central alerta para possíveis impactos na inflação de serviços e na trajetória da taxa de juros. Vale destacar que a alta da bolsa foi influenciada por fatores externos, além da manutenção da taxa Selic em 10,50%.



Mercado financeiro encerra a semana com alta e leve elevação do dólar

No encerramento da semana, o mercado financeiro brasileiro teve movimentos distintos, com o dólar comercial subindo 0,13%, fechando em R$ 5,440 na venda e atingindo o maior patamar desde julho de 2022. Essa valorização foi influenciada por fatores externos, como a expectativa de aumento dos juros nos Estados Unidos e a aversão ao risco no mercado internacional. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores do Brasil, registrou uma alta de 0,53%, fechando em 121.312 pontos, o que representa uma recuperação após as perdas no início de junho. Destaque para as ações de empresas do setor de proteína animal, lideradas pela BRF (BRFS3) com um aumento de 4,94%. Empresas do setor bancário também se destacaram, como Itaú Unibanco (ITUB4), com alta de 2,38%, e Bradesco (BBDC4), que avançou 1,73%.

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Fatores que impactaram o mercado financeiro

Diversos fatores influenciaram o mercado financeiro, como a decisão do Copom de manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, a inflação oficial do Brasil (IPCA) que subiu 0,52% em maio, acima das expectativas, e o cenário externo incerto, com a guerra na Ucrânia e a elevação das taxas de juros nos EUA pressionando a economia global, contribuindo para a aversão ao risco e a alta do dólar.

Perspectivas para a próxima semana do mercado financeiro


Para a próxima semana, o mercado financeiro estará de olho nos dados da inflação, nas decisões dos bancos centrais globais e nas eleições presidenciais no Brasil, marcadas para outubro.

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